A Sorte É uma Ilusão

Acreditava que, se jogasse o suficiente e apostasse forte o bastante, finalmente capturaria a sorte. Essa era a mentira que me venderam em cada rodada. Cresci no South Side de Chicago, onde o jazz ecoava pelas janelas—minha mãe, irlandesa, cética—and meu pai, negro, cheio de ritmo—me ensinaram: ‘Nada que você persegue te encontra. Você se encontra.’ Trabalhei como terapeuta digital para comunidades de jogos online por três anos. Vi os jogadores chorarem após perderem seu último depósito. Observava-os rolar por ‘sequências de vitória’ como cânticos tribais, rezando para o algoritmo como oração. Mas o RNG não se importa com suas esperanças. As máquinas não sabem seu nome. Em ‘Samba Night Slots,’ piscam luzes douradas para fazer você sentir vivo—but é só código correndo em números aleatórios gerados por laboratórios independentes. Nenhuma tendência existe além da roda. Então parei de perseguir. Comecei a jogar pequeno: uma carta, trinta minutos, noites calmas sob luzes urbanas. Encontrei alegria não em linhas duplicadas—but no silêncio entre as rodadas. Juntei-me a um fórum na última inverno. Ouvi uma mulher dizer: ‘Pensei que era azarado… até perceber que era demasiado sério.’ Foi então que entendi: A sorte não é um sistema. É silêncio depois que o tambor para.